Mais de 53 mil pessoas fugiram dos combates, bombardeios e disparos de artilharia no Estado fronteiriço de Kordofan do Sul, no Sudão, disse a Organização das Nações Unidas.
O Exército do Sudão tem combatido tropas aliadas ao Sudão do Sul no Estado petrolífero desde 5 de junho. Organizações humanitárias temem que uma grande quantidade de pessoas tenham morrido, embora poucas mortes tenham sido confirmadas até agora.
O Sudão do Sul se tornará um Estado independente em 9 de julho.
Kordofan do Sul é um Estado do norte, mas analistas afirmam que ele abriga milhares de combatentes que lutaram contra Cartum na guerra civil.
O escritório da ONU para Assuntos de Coordenação Humanitária disse que seus parceiros informaram saques de bens humanitários e de estoques de emergência, além da presença de minas terrestres.
"Como a situação de segurança mostram, não há sinal de melhora. O número de civis desabrigados que estão em necessidade urgente de ajuda está crescendo, com informações não confirmadas de 53 mil desabrigados", disse o órgão em comunicado.
-
Culpa do povo? Discurso escapista de Lula traz riscos políticos
-
Raphaël Arnault: esquerdista radical considerado ameaça ao Estado é eleito na França
-
Eleição na França: incertezas do futuro e recados para o Brasil
-
Como a retirada de candidatos da esquerda e do centro impediu a vitória do RN na França