O Programa Alimentar Mundial (WFP, na sigla em inglês), da Organização das Nações Unidas (ONU), informou nesta sexta-feira que está intensificando as operações no oeste da África a fim de ajudar mais de 200 refugiados da Costa do Marfim.

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A agência planeja fornecer US$ 16 milhões em ajuda para 125 mil pessoas no país, onde a desintegração do sistema financeiro deixou muitos na miséria. Outros US$ 35 milhões foram alocados para socorrer cerca de 80 mil refugiados na Libéria. O programa pretende entregar 25 mil toneladas de suprimentos para conter o rápido declínio das reservas de alimentos.

"O número de refugiados e pessoas internamente deslocadas está tomando proporções preocupantes e, com a contínua violência contra civis na Costa do Marfim, só pode piorar", disse Thomas Yanga, diretor regional do WFP. Mais de 600 pessoas teriam sido mortas desde dezembro de 2010, após a primeira eleição presidencial do país em uma década ter desencadeado um confronto sangrento entre Laurent Gbagbo e Alassane Ouattara.

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Agora, as sanções da União Europeia (UE), o fechamento do sistema bancário e a proibição das exportações de cacau estão lentamente estrangulando a economia da Costa do Marfim e ameaçando o abastecimento de alimentos para nação africana. "Estamos nos esforçando para alimentar os famintos, pessoas deslocadas e refugiados, mas nossas operações dentro da Costa do Marfim são limitadas pela insegurança e pela violência", afirmou Yanga. As informações são da Dow Jones.