A Organização das Nações Unidas (ONU), criticada pela fraude nas eleições presidenciais do Afeganistão do ano passado, não poderá apoiar futuras eleições se não houver uma reforma no processo eleitoral daquele país, disse o secretário-geral Ban Ki-moon em um relatório.

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As eleições de agosto foram marcadas por corrupção, violência e intimidação aos eleitores. Depois de uma auditoria parcial dos resultados, foi marcado um segundo turno entre o presidente Hamid Karzai e seu rival Abdullah Abdullah.

Contudo, Abdullah logo se retirou do processo, dando a vitória a Karzai.

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Um relatório de Ban sobre o Afeganistão enviado ao Conselho de Segurança, revelado nesta segunda-feira, reconheceu que as falhas transformaram as eleições em uma crise política, minando a confiança na liderança afegã e a vontade internacional para compromissos com o país.

A ONU forneceu apoio técnico e financeiro à Comissão Eleitoral Independente, designada pelo governo afegão, e também nomeou três dos cinco membros da comissão de reclamações eleitorais.

Contudo, Ban disse que o processo revelou sérias falhas e debilidades que deveriam ser corrigidas antes que a ONU se comprometesse com um processo semelhante em futuras eleições.

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