Mogadiscio - O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, pediu ontem a todos os países para que forneçam ajuda militar urgente à Somália para apoiar o governo transitório do país.
O apelo acontece no momento em que o governo somali, sob ataque de rebeldes, indicou um substituto para o ministro de Segurança, assassinado no mês passado, e em que membros das forças de paz no país estão sendo atingidos por uma doença desconhecida.
O frágil governo interino apoiado pela ONU e por países ocidentais enclausurado em alguns quarteirões da capital e as insuficientes forças de paz da União Africana (UA) têm lutado para defender os prédios do governo, o porto e o aeroporto de Mogadiscio de dois grupos rebeldes islâmicos que lançaram uma ofensiva após o regresso de um líder rebelde exilado em abril, em uma campanha de violência que já matou centenas de somalis.
Em um relatório trimestral ao Conselho de Segurança da ONU, Ban apelou à comunidade internacional para que não vacile em face do recente aumento dos combates e para fornecer mais tropas, armas e apoio logístico para o governo.
Funcionários e grupos humanitários mobilizados na Somália informaram que confrontos na região central do país e na capital mataram ao menos 46 pessoas desde quarta-feira.
Há dois anos a insurgência contra o governo apoiado pelo Ocidente já matou cerca de 18 mil pessoas e deslocou mais de um milhão.
- Conselheiros franceses são sequestrados na Somália
-
Em primeira entrevista após ataque, Trump diz que está vivo por milagre
-
“Inteligente e solitário”: quem era o autor do atentado contra Trump, morto pela polícia
-
A condenável cobertura da mídia progressista sobre a tentativa de assassinato de Trump
-
Juíza rejeita caso de Trump sobre manuseio de documentos confidenciais