O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, pediu à comunidade internacional que acelere a ajuda ao Paquistão depois das piores inundações do país em décadas, que mataram mais de mil pessoas.
As enchentes, estimuladas pelas chuvas torrenciais das monções, inundaram vales de Paquistão e terras férteis, deixando mais de 1.600 mortos e 2 milhões desabrigados. Seis milhões de pessoas ainda precisam de alimentos, abrigos ou remédios, segundo as Nações Unidas. Mas com uma área do tamanho da Itália afetada por inundações, o governo e as agências de ajuda humanitária têm encontrado dificuldades para levar auxílio aos atingidos.
A ONU informou sobre os primeiros casos de cólera em meio a temores de um problema maior. Algumas vítimas mendigam ou realizam saques. Pontes caíram, as rodovias estão inundadas e aldeias ficaram ilhadas em um dos países mais pobres da Ásia. "Somente um quarto dos 459 milhões de dólares da ajuda necessária para a assistência inicial chegou", segundo a ONU.
"Estou aqui (...) para demonstrar minha compaixão e solidariedade ao povo e ao governo do Paquistão neste momento", afirmou Ban ao chegar ao país. "Estou aqui também para pedir que a comunidade internacional acelere a ajuda."
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Governo Lula impulsiona lobby pró-aborto longe dos holofotes
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Deixe sua opinião