O Alto Comissariado da Organização das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos pediu nesta sexta-feira que o governo do Iêmen investigue as mortes de manifestantes que participaram de passeatas contra o regime.
"Nós pedimos ao governo que mostre moderação e investigue todas as acusações de assassinatos extrajudiciais e violações aos direitos humanos perpetradas pelas forças de segurança", disse o porta-voz do Alto Comissariado, Rupert Colville. "O escritório (da ONU) está muito preocupado com as acusações de que houve uso excessivo da força, da parte de algumas forças de segurança".
Colville disse que 37 manifestantes e 6 policiais foram mortos desde que começou a rebelião no Iêmen. Os números incluem os quatro policiais mortos em um ataque hoje perto da cidade de Mukalla, na província do Hadramaute. O atentado foi atribuído por funcionários do governo à rede terrorista Al-Qaeda, mas nenhuma organização assumiu a autoria do ataque.
Desde fevereiro, manifestantes pedem a saída do presidente Ali Abdullah Saleh, que está no poder desde 1978. Na quinta, ele prometeu um referendo sobre uma nova Constituição, que iria devolver poder ao Parlamento, mas a oferta foi rapidamente rejeitada pela oposição. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.
- Polícia do Iêmen atira contra manifestantes e fere 14
- Oposição do Iêmen rejeita proposta de nova Constituição
- Confronto entre estudantes e policiais mata 2 no Iêmen
- Polícia atira e fere 50 no Iêmen, dizem testemunhas
- Prisioneiros do Iêmem pedem saída de presidente
- Presidente do Iêmen tenta diálogo para conter protestos
- Presidente do Iêmen reitera que ficará no poder até 2013
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Em rota contra Musk, Lula amplia laços com a China e fecha acordo com concorrente da Starlink
Deixe sua opinião