A ONU informou neste domingo (31) que os "boinas azuis" de dois de seus postos nas Colinas de Golã, que haviam sido atacados por grupos armados neste sábado (30), foram transferidos para um lugar seguro e passam bem.
Os militares em questão pertenciam aos postos 68 e 69, situados na beira oriental da zona desmilitarizada a cargo da Força de Observação da Segurança nas Colinas de Golã (UNDOF, na sigla em inglês), entre Israel e Síria.
Ambas as posições foram atacadas no sábado por islamitas da Frente al Nusra, filial da Al Qaeda na Síria, mas não houve vítimas entre os "boinas azuis", apesar dos postos militares da ONU terem sido cercados pelos atacantes.
Uma nota do escritório de imprensa da ONU indicou que as dezenas de militares que se encontravam nesses postos da força de paz, a maioria de nacionalidade filipina, "foram realocados para um lugar alternativo e estão salvos".
O mesmo ocorreu com três militares que se encontravam no posto de observação número 56, próximo às posições da ONU atacadas, que foram levados para outro lugar por precaução.
No entanto, a nota não traz notícias dos 44 "boinas azuis" fijianos que foram detidos na última quinta-feira pela Frente al Nusra, que, por sua vez, divulgou nas últimas horas um comunicado que inclui fotos dos militares que estão em seu poder.
A ONU, segundo a nota oficial, continua buscando ativamente a imediata e incondicional libertação deste grupo de "boinas azuis".
No restante da região atribuída à UNDOF, a força de paz se mantém em alerta e continua desenvolvendo sua missão.
Esse destacamento de "boinas azuis" é encarregado de verificar a cessação ao fogo assinado entre Síria e Israel em 1974, assim como a desmilitarização da região. A UNDOF é integrada por cerca de 1,2 mil militares de seis países (Fiji, Índia, Irlanda, Nepal, Holanda e Filipinas).
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