A Organização das Nações Unidas acredita que haverá compra de votos nas eleições gerais do México, marcadas para o dia 2 de julho, segundo entrevista publicada nesta quinta-feira pelo jornal "El Universal". O temor existe a despeito de um programa lançado para evitar o assistencialismo.
- Temos detectado problemas, mas não estamos em condições de avaliá-los. Estamos [aqui] para sensibilizar e prevenir. Ninguém pode descartar que venham a ocorrer situações de pressão ou de condicionamento do voto - disse Alejandro Grinspun, responsável pelo Alto Conselho da ONU para a Transparência de Programas Sociais Federais, em entrevista ao jornal mexicano.
Ele disse que o problema não está no que acontece dentro das cabines de votação, mas nas filas dos eleitores.
A Secretaria de Desenvolvimento Social do México solicitou, no fim do ano passado, ao Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) um projeto de blindagem dos planos de assistência social que evite seu uso eleitoral.
Grinspun observou que, à medida que se aproximam as eleições, num clima de incerteza e polarização, fica mais difícil controlar o cumprimento do compromisso de não-manipulação eleitoral de programas sociais.
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