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Sobe para onze o número de pessoas mortas neste sábado (1°) em diferentes localidades da Síria pela repressão das forças de segurança, que seguiram executando detenções e disparando contra a população, indicaram grupos opositores e de direitos humanos.

Segundo o porta-voz dos Comitês de Coordenação Local, quatro jovens, dois deles irmãos, foram executados por agentes de segurança no bairro al-Quadam, no sul de Damasco. O ativista disse que os policiais atiraram apesar de não estar sendo realizado nenhum protesto no local.

O Observatório de Direitos Humanos sírio detalhou que o corpo de um jovem detido nesta sexta-feira foi entregue na localidade de Telbisa, na província de Homs, onde uma mulher e duas crianças também ficaram feridas pelos disparos de franco-atiradores. Nessa mesma cidade, outro civil foi morto pelas forças de segurança.

O porta-voz dos comitês admitiu que não se sabe a situação real da localidade de Al Rastan (Homs), onde a comunicação foi cortada há 48 horas e que há cinco dias é palco de pesados enfrentamentos entre rebeldes e forças policiais.

Outra pessoa morreu em Harasta, nos arredores de Damasco, após ser ferida durante uma das batidas praticadas pelas forças de segurança na véspera.

Também perto da capital, no bairro de Qudsia, outro jovem perdeu a vida por disparos recebidos nesta sexta-feira. Além dele, um homem morreu nos arredores da cidade rural de Hama e outro na província de Idleb.

Pelo menos 23 pessoas morreram e várias ficaram feridas na sexta-feira por disparos das forças de segurança em uma nova jornada de protestos contra o regime de Bashar Al Assad.

De acordo com os Comitês de Coordenação Local, as comunicações permanecem cortadas em áreas da província de Deraa, enquanto em Aleppo o fornecimento de energia elétrica foi interrompido.

Em Homs, as forças sírias abriram fogo com armas pesadas contra os manifestantes para dispersá-los, enquanto em Hama as detenções prosseguiram, bem como o desdobramento de agentes de segurança.

Por sua vez, um porta-voz do Exército sírio justificou neste sábado a ofensiva militar lançada durante os últimos dias na cidade de Al Rastan (Homs) pela presença de "grupos terroristas" e negou que a região tenha sido bombardeada por via aérea, como divulgaram os veículos de comunicação internacionais.

Em declarações à agência oficial "Sana", a fonte afirmou que sete militares e dois oficiais morreram nos enfrentamentos, que deixaram também 32 feridos.

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