• Carregando...
 | REUTERS/Alejandro Guerrero
| Foto: REUTERS/Alejandro Guerrero

Esquipes de resgate continuam em busca de onze desaparecidos na explosão de gás que causou o desabamento de um prédio em Rosário, na Argentina, na manhã de ontem.O acidente deixou 12 mortos e 62 feridos.

Mais de 20 pessoas continuam hospitalizadas, sendo três delas em estado grave. Onze dos 12 mortos já foram identificados.

A explosão ocorreu por volta das 9h15 locais, causando uma onda expansiva em um raio de cem metros, e pôde ser ouvida a mais de dez quilômetros de distância, dando início a um incêndio que contribuiu para destruir o edifício de dez andares.

A presidente Cristina Kirchner visitou o local com o helicóptero presidencial na tarde de hoje para prestar solidariedade às vítimas e conferir os trabalhos dos bombeiros.

Mais cedo, o governo havia decretado luto por dois dias pela "enorme consternação" provocada pelo acidente e em "solidariedade e pesar" pela dor dos familiares.

O acidente provocou ainda o cancelamento dos atos de encerramento de campanha para as eleições primárias de domingo, que estavam previstos para hoje e amanhã.Investigações

As investigações sobre as causas de explosão se concentram em um funcionário de uma empresa de gás, que trabalhou no subsolo do prédio junto com um auxiliar momentos antes do acidente. Ambos foram detidos.

Segundo o secretário da Segurança da Nação, Sergio Berni, a explosão pode ter acontecido depois de o funcionário "tentar realizar uma manobra em um medidor de gás sem cortar a chave do encanamento-mestre, que tem altíssima pressão".

O porteiro do edifício relatou que o funcionário tinha sido enviado pela empresa que fornece o serviço, e teria afirmado que "cometeu um erro grave e o gás vazou".

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]