![Operação da polícia paraguaia na fronteira com o Brasil prende membro do PCC Plantação de maconha no Paraguai: quadrilha é acusada de administrar a produção e armazenamento do entorpecente no departamento de Canindeyú e de administrar pistas de pouso clandestinas para o transporte de cocaína](https://media.gazetadopovo.com.br/2023/12/19173458/b2da01335171d79f6472298d600a49caf8e59db7w-960x540.jpg)
Ao menos nove pessoas morreram e dez foram presas, incluindo dois brasileiros, em um confronto durante operação encabeçada por agentes antidrogas contra uma quadrilha acusada de tráfico de armas, entorpecentes e outros crimes no departamento paraguaio de Canindeyú, na fronteira com o Brasil.
O anúncio foi feito durante entrevista coletiva dos ministros da Secretaria Nacional Antidrogas (Senad), Jalil Rachid, e do Interior, Enrique Riera, ao divulgarem os resultados de uma série de incursões em diversos pontos de Canindeyú, como parte de uma operação denominada Ignis.
A operação, que incluiu transferências aéreas e terrestres, e deu origem a alguns confrontos, foi dirigida contra uma organização criminosa que seria liderada por Santiago Acosta, conhecido como “Macho”, que conseguiu fugir. Também participaram integrantes do Ministério Público e da Força-Tarefa Conjunta (FTC).
Rachid indicou que Acosta e o brasileiro Ricardo Luiz Picolotto – que foi preso – eram os “principais alvos”. Acosta, segundo o responsável, fazia a logística, enquanto Picolotto é considerado o “líder”.
“Picolotto, segundo referências e antecedentes, faz parte do Primeiro Comando da Capital (PCC)”, acrescentou.
O chefe da Senad indicou que os membros desta organização “caminharam” por Canindeyú “com veículos blindados e totalmente armados”. Além de Picolotto, outro brasileiro Gabriel Fernando dos Santos, está entre os detidos.
Os outros presos são de nacionalidade paraguaia. As autoridades também apreenderam um arsenal, que incluía uma metralhadora antiaérea e munições.
Consultado pela Agência EFE, o diretor de comunicação da Senad, Francisco Ayala, explicou que a quadrilha é acusada de administrar a produção e armazenamento de maconha em Canindeyú e de administrar pistas de pouso clandestinas utilizadas para o transporte de cocaína.
Eles também são acusados de traficar armas para o Brasil e de coletar “tributos” de outras organizações criminosas daquela região, acrescentou o porta-voz.
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