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Cidade de Gaza, um dos alvos do ataque | Mohammed Abed/AFP
Cidade de Gaza, um dos alvos do ataque| Foto: Mohammed Abed/AFP

Barril de pólvora

Entenda as forças que brigam na Palestina:

Israel

O país dos judeus foi criado em 1948. Árabes questionam desde então a competência das Nações Unidas para determinar a divisão territorial.

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A operação de ontem da aviação de Israel contra o movimiento radical palestino Hamas na Faixa de Gaza está apenas no início, afirmou o porta-voz do Exército israelense, Avi Benyahu, à rádio militar do país.

"A operação, executada depois de uma decisão do gabinete, acabou de começar. Pode levar tempo. Não fixamos um prazo e agimos em função da situação no local", afirmou Benyahu.

O presidente israelense, Shimon Peres, afirmara que o Exército não entraria na Faixa de Gaza, em uma entrevista concedida antes dos ataques ao jornal saudita Asharq al-Awsat.

O Exército, no entanto, avisou que as ações podem ser ampliadas. "Nossa aviação agiu em larga escala contra as infra-estruturas do Hamas na Faixa de Gaza para deter os ataques terroristas das últimas semanas contra as cidades do sul de Israel", disse um porta-voz militar à AFP. "Avisamos a população civil da Faixa de Gaza sobre nossos ataques e o Hamas, que se esconde entre esta população, é o único responsável", acrescentou.

Logo após o início dos ataques, o governo egípcio se pronunciou condenando a iniciativa israelense, chamando-a de "um massacre sem precedentes", segundo a tevêAl-Jazeera. O presidente da Autoridade Palestiana, Mahmoud Abbas, também condenou a operação.

O primeiro-ministro de Israel, Ehud Olmert, emitiu uma nota explicando a posição do governo. "Dada as violações do cessar-fogo pelo Hamas e os incansáveis ataques contra cidadãos israelenses no Sul, uma decisão foi tomada na quarta-feira, dia 24, pelo Comitê Ministerial de Segurança Nacional, em que a Força de Defesa de Israel (IDF, em inglês) recebeu ordem para agir e acabar com o lançamento de mísseis por um longo período."

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