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Oriente Médio

Operação israelense em Jericó detona fúria em Gaza

JERICÓ - Forças de Israel cercam nesta terça-feira uma prisão palestina em Jericó, na Cisjordânia, onde está preso o líder de um grupo extremista. Ahmed Saadat, importante nome da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), que está acompanhado de outros extremistas, prometeu não se entregar. Dois palestinos teriam morrido em confronto com militares israelenses no local.

Soldados do Estado judeu exigem que Saadat, preso por seu envolvimento no assassinato do ministro israelense Rehavam Ze'evi, em 2001, entregue-se para ser transferido a uma prisão de Israel. Um helicóptero chegou a disparar um míssil contra a penitenciária. Tanques e tratores já derrubaram paredes da instalação, segundo relatos.

A operação foi desencadeada após surgiram rumores de que o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, poderia dar liberdade a Saadat e a outros prisioneiros.

A ação israelense provocou a fúria palestina. A polícia palestina e extremistas islâmicos trocaram tiros na manhã desta terça-feira do lado de fora do British Council na Faixa de Gaza. Depois do tiroteio, extremistas atearam fogo no prédio.

O grupo ultra-radical Brigadas de Mártires de Al-Aqsa, o braço militar do movimento Fatah, alertou que todos os americanos e britânicos devem deixar o território palestino sob risco de, em caso negativo, serem seqüestrados.

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