Arábia Saudita anunciou nesta sexta-feira a captura de 172 supostos terroristas ligados a Al-Qaeda, que, entre outros planos, pretendiam atacar jazidas petrolíferas com aviões, segundo um comunicado do Ministério do Interior saudita. Além dos presos, foi anunciada também a apreensão de armas e de mais de cinco milhões de dólares em dinheiro.
- Alguns haviam começado a treinar com o uso de armas e outros já haviam sido enviados para outros países para estudar aviação para usar aeronaves para transportarem terroristas - disse o ministro do interior, Mansour al-Turki.
Entre os planos estava também o de atacar prisões sauditas para libertar prisioneiros.
- Um dos principais alvos eram as figuras públicas - informou Turki.
A operação, divulgada nesta sexta-feira, desmantelou a maior rede terrorista desde que, em 12 de maio de 2003, os terroristas islâmicos vinculados à Al-Qaeda começaram uma campanha de ataques com bombas que causaram a morte de centenas de sauditas e estrangeiros na Arábia Saudita.
O alvo dos terroristas é o governo monarquista saudita, fiel aos Estados Unidos. O país é o maior exportador de pretóleo do mundo e concentra cerca de um quarto das reservas mundiais.
O ministro do interior disse acreditar que os supeitos presos nesta sexta-feira foram "influenciados pela ideologia depravada", uma expressão usada pelos oficiais sauditas para se referir à Al-Qaeda, liderada por Osama bin Laden, nascido na Arábia Saudita. Entre os mais de 170 presos a maioria também é saudita, mas há membros de sete células, incluindo estrangeiros.
Em fevereiro, terroristas mataram quatro franceses na Arábia Saudita no último ataque contra estrangeiros no país. Autoridades alertaram embaixadas que o grupo responsabilizado pelo ataque poderia voltar a atacar.
Dados oficiais indicam que 144 estrangeiros e sauditas, incluindo membros das forces de segurança, e 120 terroristas já foram mortos em ataques e confrontos com a polícia desde maio de 2003.
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