A Promotoria de Nova York desarticulou uma operação financeira em que US$ 3 bilhões procedentes de países da América do Sul, entre eles o Brasil, foram transferidos para a Al-Qaeda e outros grupos terroristas no Oriente Médio, informou o jornal "The New York Post".
O promotor do distrito de Manhattan, Robert Morgenthau, disse ao jornal que pedirá que se multe um dos bancos mais importantes de Nova York, cujo nome não quis revelar, devido à sua implicação no esquema, que operou durante dois anos.
Morgenthau disse que grande parte dos US$ 3 bilhões saíram de uma área de fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai, e que os fundos chegaram ao banco de Nova York por meio de uma empresa de Montevidéu, dedicada ao envio de dinheiro.
De Nova York, os fundos foram transferidos para vários lugares do Oriente Médio, como Riad (Arábia Saudita), Beirute (Líbano) e Ramallah (Cisjordânia), onde serviram para financiar os grupos Hezbollah e Hamas, além da Al-Qaeda.
- Não posso encontrar e deter Osama bin Landen, mas posso tentar cortar sua fonte de recursos - comentou Morgenthau, que prevê que nos próximos dias concluirá sua investigação, que durou três anos.