Membros da operação internacional que busca no sul do Oceano Índico o avião da Malaysia Airlines que desapareceu com 239 pessoas a bordo no dia 8 de março de 2014 encontraram destroços de um avião e outros objetos, conforme anunciou nesta quarta-feira (13) o diretor da atividade, Peter Foley.
“É um achado fascinante, mas não é o que estamos buscando. Isso provou que sistema, equipamentos e profissionais envolvidos na busca estão trabalhando otimamente. Mostrou que, se existirem destroços (do avião) na zona de busca, os encontraremos”, disse Foley.
Austrália, China e Malásia, com a ajuda de uma companhia especializada que contrataram, buscam rastros do avião de Malaysia Airlines em uma área de 60 mil quilômetros quadrados. Em abril, os países concordaram em ampliar a zona de busca em mais 60 mil quilômetros quadrados caso não encontrem nada na primeira área.
Estes 120 mil quilômetros quadrados representam todo o território em que, segundo os analistas, existem as maiores possibilidades de estar o avião desaparecido.
O avião decolou de Kuala Lumpur na madrugada do dia 8 de março de 2014 e tinha aterrissagem prevista para seis horas mais tarde em Pequim, mas os radares malaios perderam o contato com a aeronave 40 minutos após decolar.
O voo transportava 153 chineses, 50 malaios (13 da tripulação), sete indonésios, seis australianos, cinco indianos, quatro franceses, três americanos, dois neozelandeses, dois ucranianos, dois canadenses, um russo, um holandês, um taiuanês e dois iranianos, que utilizaram passaportes roubados de um italiano e um austríaco.
Os especialistas acreditam que o aparelho deu a volta, cruzou a península de Malásia e se entrou no Oceano Índico, onde caiu em uma zona remota quando ficou sem combustível. Achar as caixas-pretas e os destroços ajudarão a saber o que acontecer com o avião.
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