Cinco anos após a catástrofe de Fukushima, no Japão, em março de 2011, a operadora da usina nuclear reconheceu ter escondido do público por dois meses o fato de os reatores nucleares terem entrado em fusão.
Após um terremoto seguido de tsunami, a planta foi danificada e teve seu sistema de resfriamento comprometido. Com isso, os reatores se fundiram criando uma situação de extremo risco nuclear.
“Nos desculpamos profundamente por ter afirmado, por erro, que nada permitia determinar uma fusão em curso no núcleo dos reatores”, declarou um porta-voz da Tokyo Electric Power (Tepco) em entrevista coletiva nesta quinta-feira (24).
A operadora esperou dois meses, até maio de 2011, para utilizar a palavra fusão, mas a companhia já dispunha de informações que permitiam determinar que este processo estava em curso dias após 11 de março, quando o tsunami devastou a usina nuclear.
As autoridades de segurança, no entanto, foram alertadas, segundo a empresa.
A situação se tornou quase incontrolável nas instalações inundadas, com a eletricidade cortada e os sistemas de resfriamento de combustível nuclear detidos. Os técnicos levaram três meses para retomar o controle do complexo, e mais seis meses para decretar que a situação estava estabilizada.
Congresso prepara reação à decisão de Dino que suspendeu pagamento de emendas parlamentares
O presente do Conanda aos abortistas
Governo publica indulto natalino sem perdão aos presos do 8/1 e por abuso de autoridade
Após operação da PF, União Brasil deixa para 2025 decisão sobre liderança do partido na Câmara