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Nicolás Maduro, ditador da Venezuela
Nicolás Maduro, ditador da Venezuela, em discurso, em 30 de novembro de 2022.| Foto: EFE/ Rayner Peña R.

A possível presença do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, e do cubano Miguel Díaz-Canel, cuja participação foi confirmada, na VII Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que ocorrerá em Buenos Aires a partir desta segunda (23) entrou na disputa eleitoral argentina.

Patricia Bullrich, presidente do Proposta Republicana, partido de oposição ao presidente Alberto Fernández, disse neste domingo, 22, que vai pedir à DEA, agência antidrogas dos EUA, para prender o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, se este entrar na Argentina.

Bullrich, que foi ministra da Segurança durante a gestão de Mauricio Macri (2015-2019), baseará seu pedido em um acordo bilateral assinado entre Argentina e EUA em 1998. Ela traçou um paralelo com a prisão de Augusto Pinochet em Londres, também em 1998.

Além da petição de Bullrich, um advogado que representa duas "vítimas de crimes contra a humanidade perpetrados pelo governo de Nicolás Maduro" na Venezuela pediu que o ditador venezuelano seja investigado durante a visita a Buenos Aires.

Na quarta-feira passada (18), o Fórum Argentino para a Democracia na Região (FADER), grupo formado por líderes políticos da oposição da Argentina e Venezuela, ativistas de direitos humanos, intelectuais e jornalistas, pediu à Justiça argentina que Maduro, Daniel Ortega, ditador da Nicarágua, e Díaz-Canel, de Cuba, sejam investigados por "crimes contra a humanidade". São esperados protestos contra a presença dos três.

Diante das críticas, o embaixador argentino na Organização dos Estados Americanos (OEA), Carlos Raimundi, considerou que "é muito importante ter um espaço de diálogo, de ponte" como a Celac e pediu que deixassem "que cada povo construa à sua maneira".

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