Os partidos da oposição na Albânia marcaram uma nova onda de protestos contra o governo para a próxima sexta-feira, ao ignorarem apelos internacionais para negociações, logo após uma série de manifestações ter deixado três oposicionistas mortos e 150 feridos em 21 de janeiro.
Os planos para novos protestos foram anunciados hoje, apesar do apelo do presidente Bamir Topi, em um raro discurso na televisão no qual ele prometeu conversar com a oposição. Os socialistas reivindicam que o primeiro-ministro conservador Sali Berisha adiante as eleições, por causa das acusações de corrupção que foram feitas contra ministros do gabinete. Os socialistas também denunciam que as eleições de 2009, que levaram o atual governo ao poder, foram marcadas por fraudes.
Berisha rechaça as reivindicações e afirma que os socialistas planejam um golpe de Estado. Ele repetiu essas afirmações hoje. A Albânia, um dos países mais pobres da Europa e que recentemente aderiu à Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), tenta aderir à União Europeia. O pequeno país balcânico, com 3,2 milhões de habitantes, sofre com um fraco governo e uma corrupção disseminada.
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