A oposição islâmica, esquerdistas e sindicatos da Jordânia exigiram neste sábado (26), em manifestação, o fim do governo do primeiro-ministro Maaruf Bakhit. Os grupos oposicionistas culpam o premiê pela violência que matou uma pessoa e feriu 130 no país.
"Nós exigimos a renúncia do primeiro-ministro e de seu chefe de inteligência (Mohammed Raqqad)", disse Firas Mahadin, do grupo jovem 24 de Março, durante entrevista coletiva organizada pelos islâmicos. "Nós chegamos ao ponto em que não há volta." O pai dele, Muwaffaq Mahadin, um importante escritor de esquerda, advertiu para o fato de que "o país está caminhando para uma guerra civil e o governo é responsável, porque quer evitar reformas".
Na sexta-feira, o primeiro-ministro acusou o principal movimento de oposição de disseminar o caos, após a morte de um manifestante, a primeira nos protestos nesta nação. "Parem de brincar com fogo, parem de esconder suas reais intenções", afirmou Bakhit, falando à televisão jordaniana. Ele disse ter convidado a Irmandade Muçulmana para um diálgo, mas "aparentemente eles têm uma agenda para criar o caos no país".
Um porta-voz da Irmandade Muçulmana na Jordânia, Jamil Abu Bakr, disse que o governo busca "fugir de suas responsabilidades". Já a Frente Ação Islâmica acusou o governo de "crimes contra a humanidade".
Há protestos há três meses na Jordânia, mas na sexta-feira ocorreram os primeiros episódios de violência séria. Alguns dos 130 feridos estão em estado grave. As informações são da Dow Jones.
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