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Investigação aponta autorização de Putin para derrubada de avião na Ucrânia em 2014
O governo russo, liderado por Vladimir Putin, não quer entregar o corpo de Navalny à família| Foto: Sergei Guneyev/EFE

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, promoveu o vice-diretor dos serviços penitenciários do país (FSIN) apenas três dias após a morte de Alexei Navalny em uma prisão no Ártico, segundo informaram nesta terça-feira (20) os correligionários do líder opositor.

“O vice-diretor do FSIN, Valeri Boyarinov, foi promovido a coronel-geral dos serviços de Interior. O decreto (...) foi assinado três dias após a morte na prisão do político Alexei Navalny”, escreveu a equipe do ativista político no Telegram.

Os correligionários do falecido opositor asseguram que esta decisão é “uma clara recompensa de Putin pela tortura” de Navalny.

“Boyarinov coordenou pessoalmente a tortura cometida contra Alexei Navalny na prisão. As restrições impostas às contas de Navalny para que não comprasse comida, assim como o resto das torturas, foram ordenadas pessoalmente por Boyarinov”, acrescentou a equipe.

Por sua vez, o Kremlin rechaçou as acusações da viúva de Navalny, Yulia Navalnaya, de que Putin teria sido o responsável pelo assassinato de seu marido. “Trata-se de acusações infundadas e grosseiras contra o chefe de Estado”, disse o porta-voz da presidência russa, Dmitry Peskov, na sua coletiva de imprensa diária.

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