
No microblog Twitter, com a hashtag #FuerzaCristina, se multiplicaram as mensagens de solidariedade enviadas ontem por governistas e opositores à presidente argentina, Cristina Kirchner, que passou por uma cirurgia para extrair um tumor da tireoide.
"Deixando a política de lado, envio toda a força a Cristina para uma rápida recuperação", escreveu Martín Redrado, a quem a chefe de Estado destituiu da Presidência do Banco Central em janeiro de 2009, em meio a uma áspera disputa.
"A Força de um país está ao lado de Cristina", afirmou o senador governista Eric Calcagno, enquanto Julio Piumato, líder do sindicato de funcionários judiciais, ressaltou que há "todo um povo acreditando em sua recuperação".
No entanto, a maioria das mensagens foi enviada por pessoas comuns que expressam seus desejos de que a presidente "fique bem, ao lado de sua família".
O porta-voz presidencial, Alfredo Scoccimarro, anunciou ontem nas portas do Hospital Austral que a operação para extirpar um carcinoma papilar da glândula tireoide de Cristina foi bem-sucedida.
O anúncio provocou a ovação das centenas de militantes da plataforma peronista Frente para a Victoria, liderada pela presidente, que aguardavam notícias no acesso ao hospital.
Cristina é a líder sul-americana a ser diagnosticada com câncer mais recente. O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, o venezuelano Hugo Chávez e a brasileira Dilma Rousseff passaram por tratamentos para combater a doença.