Dezenas de milhares de pessoas se reuniram hoje na praça principal da capital do Iêmen, Sanaa, após as orações do dia sagrado muçulmano. Eles participaram de grandes manifestações para pedir a renúncia do presidente.
Testemunhas disseram que os manifestantes se reuniram na praça perto da entrada principal da Universidade de Sanaa, em meio a estritas medidas de segurança. As forças de segurança montaram cordões de isolamento nas ruas próximas, para impedir a chegada de manifestantes à praça, que tem sido palco das manifestações pela renúncia do presidente Ali Abdullah Saleh, um aliado dos Estados Unidos que está há 32 anos no poder.
Um imã muçulmano que conduziu as orações hoje pediu aos manifestantes que intensifiquem os protestos "até a saída do presidente". "Todo iemenita está comprometido religiosamente a derrubar este regime", afirmou Abdullah Fatir em seu sermão. Segundo ele, Saleh "é um demônio que nos fez regredir à idade da pedra". A multidão saudou o discurso.
As manifestações da sexta-feira passada terminaram em violentos confrontos em Sanaa e nas cidades de Áden e Taiz, com várias mortes. Outros protestos ocorreram em Taiz e Hadramout.
Proteção
Na quarta-feira, Saleh disse que ordenou aos serviços de segurança que protejam os manifestantes, acabem com os enfrentamentos e impeçam confrontos direitos entre partidários do governo e opositores. O Iêmen é empobrecido e com um governo central frágil, onde há uma célula ativa da Al-Qaeda. As informações são da Associated Press.
A festa da direita brasileira com a vitória de Trump: o que esperar a partir do resultado nos EUA
Trump volta à Casa Branca
Com Musk na “eficiência governamental”: os nomes que devem compor o novo secretariado de Trump
“Media Matters”: a última tentativa de censura contra conservadores antes da vitória de Trump
Deixe sua opinião