A oposição no Líbano conclamou, neste sábado (20), a população para protestos maciços contra a Síria no domingo (21), dia do funeral do chefe de Inteligência morto no atentado atribuído ao regime de Damasco.
O general Wissam al-Hassan, das Forças Internas de Segurança, uma figura de destaque na oposição ao presidente da Síria, Bashar al-Assad, morreu nos atentados na sexta-feira. A Cruz Vermelha diz que o número de mortos pode ser revisado para cima.
O presidente do Líbano, Michel Sleiman, disse, durante reunião ministerial, que a explosão minou "a chefia de uma eficiente agência de segurança que foi capaz de desmantelar diversas redes terroristas e revelar outras, a mais importante delas ligadas a explosões executadas por Samaha, da Síria".
O chefe da oposição à Síria, Saad Hariri, disse que "cada um de vocês é pessoalmente chamado para comparecer (ao funeral) de Wissam al-Hassan,que protegeu o Líbano do plano de Bashar al-Assad e Ali Mamluk, chefe da Inteligência síria".
Milhares de pessoas são esperadas no centro de Beirute para o funeral na mesquita Al-Amine.
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