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O Conselho Nacional Sírio (CNS), que representa a maioria da oposição ao ditador Bashar Assad, pediu o envio de observadores ára­­bes e internacionais pa­­ra fornecer proteção aos civis da cidade de Homs, centro da Síria, bom­­bar­­deada e cercada pelas forças do regime.

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O Conselho soolicitou à ONU, à Organização da Conferência Is­­lâmica e às organizações internacionais árabes que "atuem para conter o massacre que o re­­gime está cometendo em Homs, dando proteção internacional aos civis".

Tropas e milícias leais a Assad entraram em um distrito residencial da cidade depois que seus tanques bombardearam a região durante seis dias e mataram dezenas de pessoas, ferindo outras centenas, disseram moradores e ativistas ontem.

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O bairro de Bab Amro vem sendo um foco da revolta contra o regime. Desertores do Exército que haviam buscado refúgio em Bab Amro e ajudaram a defender o bairro recuaram e forças legalistas entraram durante a noite.

O Conselho pede a intervenção imediata da Liga Árabe para que o regime sírio interrompa a "selvageria" e autorize a entrada de alimentos e material médico.

O ex-vice presidente sírio Ab­­dul-Halim Khaddam, que foi o número dois dos governos de Bashar e Hafez Assad por 21 anos, formou um novo grupo de oposição para "unificar" as vá­­rias vo­­zes contra o regime.

Em Paris, Khaddam anunciou a formação do Comitê Nacional de Apoio à Revolução Síria e ne­­gou que queira competir com outros grupos opositores, como o CNS.

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