Apesar de estar inelegível até 2036 por causa de uma sanção imposta pelo regime de Nicolás Maduro, María Corina Machado deverá ser inscrita pelo comando de sua campanha para concorrer nas eleições presidenciais da Venezuela, previstas para ocorrer no dia 28 de julho.
A equipe política da opositora, representada por Andrea Tavares, anunciou que entre 21 e 25 de março, irá até o Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela (CNE) para efetuar o registro de Corina Machado, mesmo ciente da provável rejeição pelo sistema eleitoral chavista.
Enquanto tenta emplacar María Corina na disputa contra Maduro, a Plataforma Unitária Democrática (PUD), principal coalizão de oposição, está mobilizando pequenos grupos de eleitores em todo o país e focando no registro eleitoral deles.
Henry Alviarez, coordenador da campanha da PUD, criticou o calendário eleitoral imposto pelo CNE chavista. Ele afirma que este calendário contribui para uma “corrida injusta e desigual” nas eleições, mas reforçou a determinação da oposição em vencer a disputa presidencial, onde Maduro tentará se perpetuar no poder.
Em meio a toda essa confusão, a perseguição do chavismo contra opositores segue a todo vapor. Nesta terça-feira (12), opositores denunciaram que o regime havia prendido Whilfer Piña Azuaje, dirigente de um partido antichavista.
"O regime de Nicolás Maduro continua sua cruzada intimidatória contra as forças democráticas, mas nós permanecemos firmes no caminho eleitoral junto à nossa candidata María Corina Machado", enfatizou a PUD sobre o caso de Azuaje. (Com Agência EFE)
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