Pelo menos 120 pessoas, em sua maioria civis, morreram ontem em confrontos entre opositores e tropas do regime do ditador Bashar al-Assad, informam grupos opositores. O saldo é um dos maiores desde a determinação do cessar-fogo pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 12 de abril.

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Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, sediado no Reino Unido, o número de óbitos foi de 120, incluindo 66 civis, 43 soldados do regime, 5 combatentes rebeldes e 5 outras pessoas ainda não identificadas.

Registros

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Os Comitês de Coorde­­na­­ção Local (CCL) denunciaram a morte de cem pessoas, entre elas dez menores. Os maiores registros foram em Homs, em que 19 morreram, e em Deraa, com 20. As duas cidades estão entre as que concentram maior número de mobilizações dos rebeldes.

Ainda foram registrados óbitos em Duma, na região da capital Damasco, (17), Aleppo (três), Deir Ezzor (cinco), Hama (um) e Idlib (dois).

Mais cedo, o Observatório informou que mais de 15 mil pessoas morreram na Síria desde o início dos confrontos, há 15 meses. A estimativa é maior que a apresentada pela ONU em maio, de 10 mil pessoas.

As estatísticas não podem ser comprovadas oficialmente por não haver confirmação do governo e pela proibição da entrada da imprensa estrangeira em território sírio.

Deserção

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As deserções vão aos poucos enfraquecendo o Exército sírio. Um piloto pousou na Jordânia ontem e obteve asilo político, enquanto os ativistas divulgaram um vídeo no qual quatro altos comandantes, entre eles dois generais, anunciavam sua união ao Exército Livre Sírio.

Essa é a primeira deserção de um piloto de caça a bordo de seu avião desde o início da revolta contra o regime do ditador Bashar al-Assad, em março de 2011.