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Grupos de oposição síria que se reuniram na Espanha disseram que se opõem a qualquer negociação com o governo do presidente Bashar Assad, a menos que seja com o objetivo de entregar o poder.

Cerca de 80 representantes da oposição tanto de dentro quanto de fora do país concluíram uma reunião de dois dias nesta terça-feira (21) em Madri dizendo que Assad não deve integrar um governo de transição nem ter qualquer participação no futuro da Síria.

Mouaz al-Khatib, ex-chefe da Coalizão Nacional Síria, disse que a decisão sobre se grupos opositores participarão da conferência proposta pelos Estados Unidos e pela Rússia sobre o futuro da Síria, que vai acontecer em Genebra, será tomada em duas semanas.

Os grupos se opõem à possibilidade de representantes de Assad participaram do encontro. Durante uma coletiva de imprensa, os integrantes da oposição condenaram a crescente intervenção do Hezbollah, grupo militante libanês que apoia Assad, no conflito sírio.

Irã

O Irã disse nesta terça-feira que deseja participar da conferência de paz sobre a Síria em Genebra, afirmando que todas as partes influentes no conflito devem ser incluídas no processo para que ele seja bem sucedido.

"A condição para o sucesso em Genebra é que todos os países com influência nos eventos na Síria participem", disse o porta-voz do Ministério de Relações Exteriores Abbas Araqchi aos jornalistas. "Eu não acho que alguém neste mundo duvide que um desses países é a República Islâmica."

A conferência deve ser realizada na primeira metade de junho e tem como objetivo reunir representantes do regime de Assad e dos rebeldes que lutam para derrubar seu governo, um confronto que já matou mais de 90 mil pessoas desde março de 2011. As informações são da Associated Press.

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