A opositora Coalizão Nacional Síria (CNFROS) pediu nesta sexta-feira (26) uma rápida ação internacional para interromper o uso de armas químicas por parte do regime de Bashar al-Assad, após os Estados Unidos apontarem que há indícios de sua utilização no país. Em comunicado divulgado nas últimas horas, a CNFROS afirmou que Damasco deve entender que, tal como disseram a ONU, os EUA e outros países, "o emprego de armas químicas é uma linha vermelha cujo cruzamento terá resultados graves".
"Se não forem tomadas medidas rápidas, o regime de Assad verá como um sinal de aceitação internacional ao uso de armas químicas", assegurou o principal órgão da oposição síria. O governo sírio negou que usou ou possa usar este tipo de artefato.
A coalizão apontou que durante semanas os habitantes de Aleppo (norte), Homs (centro) e de algumas zonas da periferia de Damasco sofreram as consequências dessas armas.
Por isso, exigiu à ONU e aos membros permanentes do Conselho de Segurança que "ajam com urgência" e garantam que suas declarações não sejam meras palavras mas advertências reais.
A CNFROS assinalou que a ONU deve escutar "os gritos do povo sírio de uma vez por todas" e a Rússia tem de deixar de intervir, permitindo que o Conselho de Segurança "cumpra seus deveres de manutenção da paz e da segurança".
Ontem, o secretário de Defesa dos EUA, Chuck Hagel, indicou que os serviços de inteligência haviam detectado o uso de armas químicas por parte do regime de Assad, especialmente gás sarin.
No entanto, pouco depois a Casa Branca informou que as "avaliações de inteligência" sobre o uso de armas químicas na Síria ainda não são "suficientes", e assinalou que são necessários "fatos críveis e confirmados" para tomar decisões.
O regime sírio, por sua vez, sempre negou o uso de armas químicas contra seu povo e até mesmo a existência dessas armas na Síria.
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