O governo interino da Coalizão Nacional Síria (CNFROS), a principal organização de oposição ao regime do presidente Bashar al Assad, pediu neste domingo US$ 50 milhões mensais para iniciar um Executivo de transição.
Este governo no exílio, cuja constituição formal deverá ser concluída durante a reunião iniciada no sábado (9) em Istambul, necessitaria de US$ 300 milhões durante os primeiros seis meses, declarou seu porta-voz, Khaled Saleh, em entrevista coletiva.
Segundo Saleh, o primeiro passo para poder negociar uma solução política à guerra civil no país é a retirada das milícias iranianas de solo sírio, como já havia declarado na última semana o dirigente da Coalizão, Ahmed Yarba.
"Não aceitaremos que o Irã esteja presente em Genebra 2", assegurou Saleh, ao se referir à conferência internacional que será realizada em breve na Suíça para buscar uma solução política ao conflito.
Além de rejeitar a presença do Irã, Saleh também foi taxativo ao dizer que também não há lugar para Assad nessa solução.
A reunião da CONFROS procura não só fixar a lista definitiva de ministros para o Governo interino, mas também acomodar os delegados do Conselho Nacional Curdo que estavam de fora da Coalizão
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