Ativistas da oposição ucraniana desocuparam neste domingo (16) a Prefeitura de Kiev, após dois meses e meio de ocupação, a fim de cumprir as condições para o arquivamento dos processos contra mais de 230 detidos durante os protestos que começaram no final de novembro do ano passado.
A oposição também deixou na noite de sábado outros quatro prédios administrativos que tinham tomado no oeste do país e se comprometeu a desbloquear o tráfego na rua Grushevski em Kiev, cenário de violentos distúrbios em meados de mês de janeiro.
As três legendas opositoras que lideram o protesto popular na Ucrânia cumprem assim com as exigências da lei de anistia que lhes permite continuar ocupando tanto a Praça da Independência de Kiev, conhecida como Maidan, como três prédios públicos no centro da capital ucraniana.
A desocupação e devolução da administração municipal de Kiev às autoridades ucranianas foram encenadas pela oposição como um ato oficial, com mediação do embaixador suíço na Ucrânia, Christian Schoenenberger, que assumiu a responsabilidade em virtude da Presidência do país alpino na Organização para a Segurança e Cooperação na Europa.
Schoenenberger e Ruslan Andreiko, representante da oposição, assinaram uma ata de entrega do edifício sob o olhar atento do prefeito interino da capital, Vladimir Makeyenko, que não quis colocar sua assinatura no documento. EFE
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