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Na rede “vermelha” de sites, blogs e canais do YouTube, a esquerda se mostra à vontade para reiterar sua admiração por Maduro.
O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro| Foto: EFE/Ernesto Mastrascusa

A oposição venezuelana agrupada na Plataforma Unitária Democrática (PUD) anunciou neste sábado (27) que denunciará à Noruega, mediadora da negociação política, a violação parcial dos acordos assinados em Barbados pelo regime de Caracas, após a ratificação da desqualificação da candidata presidencial antichavista, María Corina Machado.

“Estamos neste momento, esta delegação, preparando e terminando a denúncia escrita […] onde denunciamos a violação parcial do acordo de Barbados”, disse em entrevista coletiva o líder da delegação da oposição para negociações com a ditadura venezuelana, Gerardo Blyde.

Ele explicou que "estão se desintegrando as condições” levantadas em outubro do ano passado, quando as partes chegaram a acordo em Barbados sobre um “acordo parcial sobre a promoção dos direitos políticos e garantias eleitorais para todos”.

Por isso, pediu ao regime de Nicolás Maduro que cumpra o acordo “na íntegra” e “não em pedaços”, bem como a “cessação absoluta” da “escalada repressiva”, após lembrar que esta semana foram detidos três chefes de campanha de Maria Corina Machado, que foram ligados a planos conspiratórios denunciados pelo Ministério Público.

A PUD reiterou ainda que a “única forma” que escolheu para chegar ao poder “é eleitoral”, razão pela qual se distanciou de qualquer plano violento que ameace as eleições presidenciais marcadas para o segundo semestre de 2024.

Na opinião da delegação, o regime chavista violou o acordado, após o Supremo ter ratificado ontem a inabilitação contra a líder da oposição, o que a impede de concorrer às eleições presidenciais, apesar de ter sido escolhida como candidata da maioria antichavista nas primárias, nas quais obteve 92,35% dos votos.

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