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Seis opositores de Maduro asilados

Oposição venezuelana pede “pressão” do governo brasileiro contra cerco na embaixada argentina

Venezuela vai investigar líder opositora por apoiar lei contra regime de Maduro aprovada nos EUA
A líder antichavista María Corina Machado, integrante da PUD (Foto: EFE/ Miguel Gutiérrez ARQUIVO)

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A principal aliança opositora ao regime de Maduro na Venezuela, a Plataforma da Unidade Democrática (PUD), pediu nesta quarta-feira (26) "mais atenção e pressão" do governo brasileiro sobre o cerco à embaixada argentina em Caracas, onde estão asilados seis opositores.

"URGENTE! Exige-se mais atenção e pressão de Brasil e Argentina sobre a situação de assédio na embaixada argentina! Ninguém pode se calar!", publicou a PUD no X.

A sede diplomática está sob proteção de funcionários brasileiros desde a ruptura de relações entre o governo de Javier Milei, na Argentina, e a ditadura chavista, de Maduro, em agosto.

Membros do regime venezuelano voltaram a cercar a embaixada da Argentina no sábado, onde seis colaboradores da líder opositora María Corina Machado, incluindo sua chefe de campanha, Magalli Meda, estão refugiados desde março.

Um dos asilados, Pedro Urruchurtu, denunciou que as autoridades cortaram os serviços de água e energia elétrica e impediram a entrada de um caminhão de água potável na sede diplomática argentina.

Os seis opositores se refugiaram na embaixada argentina depois que o Ministério Público venezuelano os acusou de vários crimes, incluindo conspiração e traição.

Ainda nó sábado, quando o cerco teve início, o Ministério das Relações Exteriores da Argentina condenou a ação do regime de Maduro em frente à embaixada em Caracas.

“A República Argentina condena os atos de assédio e intimidação contra pessoas asiladas na embaixada argentina em Caracas, atualmente sob proteção diplomática do Governo do Brasil”, diz um comunicado da diplomacia.

O governo de Javier Milei classificou o "destacamento das forças armadas de Maduro, o fechamento das ruas ao redor da Embaixada da Argentina em Caracas e outras manobras" como uma "perturbação da segurança que deve ser garantida às sedes diplomáticas nos termos da lei”.

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