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Xóchitl Gálvez reclamou de “concorrência desigual” contra o aparelho do Estado e apontou influência do crime organizado do México
Xóchitl Gálvez reclamou de “concorrência desigual” contra o aparelho do Estado e apontou influência do crime organizado do México| Foto: EFE/Sáshenka Gutiérrez

A segunda colocada na eleição presidencial do México, a oposicionista Xóchitl Gálvez, anunciou nesta segunda-feira (3) que apresentará um pedido de impugnação do pleito, no qual foi derrotada pela governista Claudia Sheinbaum.

Numa mensagem no X, Gálvez afirmou que reconheceu sua derrota no domingo (2), dia da votação, porque é “uma democrata” e acredita “nas instituições” e disse confiar na contagem rápida do Instituto Nacional Eleitoral (INE), o órgão eleitoral do México.

“[Porém,] Sei que os resultados nos causam surpresa e por isso devemos analisar o que aconteceu. Todos sabíamos que enfrentávamos uma concorrência desigual contra todo o aparelho do Estado dedicado a favorecer a sua candidata. Todos percebemos o quanto o crime organizado estava presente, ameaçando e até assassinando dezenas de candidatos e candidatas”, escreveu Gálvez.

“Isso não termina aqui. Sim, apresentaremos as contestações que comprovam o que digo e que todos sabemos. E o faremos porque não podemos permitir que tenhamos outra eleição como esta. Hoje, mais do que nunca, devemos defender a nossa democracia e a nossa república. Os contrapesos e a divisão de poderes continuam em risco”, alegou a oposicionista.

Com 91% dos votos apurados, Sheinbaum, apoiada pelo atual presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, tem 59%.

Gálvez, candidata de uma coalizão que reuniu o conservador Partido Ação Nacional (PAN), o Partido Revolucionário Institucional (PRI) — que governou o México entre 1928 e 2000 — e o centro-esquerdista Partido da Revolução Democrática (PRD), tem 28% dos votos.

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