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Carlos Alberto Azuaje

Opositor está desaparecido na Venezuela após ser detido por regime de Maduro

Opositor está desaparecido na Venezuela após ser detido por regime de Maduro
O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro (Foto: EFE/Marcelo García)

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O ativista opositor Carlos Alberto Azuaje está desaparecido após ser detido por agentes da Guarda Nacional Bolivariana (GNB), que serve ao regime de Nicolás Maduro na Venezuela.

Segundo informações do site Efecto Cocuyo, a detenção ocorreu na noite desta quarta-feira (18) em um posto de controle do regime no estado de Anzoátegui. Azuaje estava de passagem, pois seu destino final seria o estado de Bolívar, conforme denunciou o partido opositor Voluntad Popular nesta quinta-feira (19).

Segundo informações divulgadas pela partido, Azuaje, um engenheiro natural que nasceu no estado de Trujillo e que atualmente residia na cidade de Sabaneta de Barinas, localizada no estado de Barinas, é um líder comunitário ativo e crítico do regime de Maduro.

“Azuaje tem sido um ativista comprometido com a transparência e a recuperação da democracia em nosso país. Não cometeu nenhum delito. Denunciamos à comunidade internacional que o regime, enquanto liberta alguns presos políticos, sequestra outros”, declarou o Voluntad Popular em suas redes sociais.

De acordo com o Cocuyo, Testemunhas relataram que, durante a abordagem, os agentes solicitaram a documentação de Azuaje, momento em que supostamente identificaram que ele estava sendo procurado por “terrorismo”. No entanto, segundo o partido, a ordem de captura é fruto da represália às frequentes críticas de Azuaje à ditadura de Maduro.

“[Azuaje] viajava camuflado, evitando sua detenção, após saber que o regime havia ordenado sua captura a partir de suas constantes críticas a Nicolás Maduro”, afirmaram.

O ativista foi preso por volta das 21h, enquanto transportava alimentos em um caminhão com destino ao estado de Bolívar. Desde então, seu paradeiro é desconhecido.

Terror

Desde a fraude eleitoral, Maduro intensificou sua repressão contra opositores. O país vive em meio a uma onda de temor, gerada pelas denúncias constantes de perseguições, censura e violações de direitos humanos.

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