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Opositora de Maduro diz que foi impedida entrar no CNE para apuração de votos
Delsa Solórzano, principal testemunha eleitoral da oposição na Venezuela, disse ter sido impedida de acompanhar a apuração dentro do CNE.| Foto: Miguel Gutiérrez/EFE.

A presidente do partido Encuentro Ciudadano, Delsa Solórzano, principal testemunha eleitoral da Plataforma Unitária Democrática (PUD), disse ter sido impedida de entrar no Conselho Nacional Eleitoral (CNE) para acompanhar a apuração dos votos na Venezuela.

As urnas foram fechadas às 18h no horário local (19h no Brasil). Solórzano afirmou que os representantes do principal candidato da oposição Edmundo González Urrutia não foram autorizados nas instalações do CNE.

O órgão eleitoral é controlado pelo regime chavista, do ditador Nicolás Maduro, que disputa a reeleição. Segundo ela, o CNE disse que ela poderia acompanhar pela televisão a coletiva de imprensa com os resultados do pleito.

“Por não estarmos lá fisicamente, dependemos deles lerem [nossas mensagens] no WhatsApp ou atenderão nossas ligações. Não estar [no CNE] em tempo real obriga-nos a procurar intermediários, como um observador internacional ou a comunicação via WhatsApp com as autoridades”, afirmou a dirigente.

“Fizemos o nosso trabalho, assim como os observadores internacionais, para avaliar e resolver incidentes que surgiram durante o dia das eleições”, acrescentou.

Mais cedo, Solórzano lembrou que as testemunhas da PUD, a aliança da oposição, foram "formadas e credenciadas pelo órgão eleitoral", razão pela qual as autoridades são obrigadas a permitir sua entrada nos mais de 15 mil centros de votação habilitados em todo o país.

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