Estudante norte-americano morre no Egito
Reuters
Duas pessoas, entre elas um estudante norte-americano, morreram quando manifestantes invadiram um escritório do partido egípcio Irmandade Muçulmana na Alexandria, acrescentando tensões antes de manifestações planejadas para derrubar o presidente islamita.
Um terceiro homem morreu e 10 pessoas ficaram feridas em uma explosão durante um protesto em Port Said, na foz do Canal de Suez. A polícia disse neste sábado que a causa não era clara, mas os manifestantes, que acreditavam que era uma bomba, atacaram um escritório do partido islâmico na cidade.
A Irmandade Muçulmana assegurou que oito de seus escritórios haviam sido atacados na sexta-feira, entre eles o de Alexandria. As autoridades informaram que mais de 70 pessoas ficaram feridas nos enfrentamentos que ocorreram na cidade.
Um recebeu um disparo e um jovem norte-americano que usava uma câmera pequena morreu ao ser apunhalado no peito. Foi identificado como Andrew Pochter, de 21 anos, procedente de Chevy Chase, Maryland, que participava da organização educativa americana AMIDEAST.
O movimento opositor Tamarrud (Rebelião) assegurou neste sábado ter mais de 22 milhões de assinaturas contra o mandato do presidente egípcio, Mohammed Mursi, e para exigir a convocação de eleições antecipadas, anunciou o porta-voz do grupo, Mahmoud Badr.
Em entrevista coletiva na sede do Sindicato de Jornalistas no Cairo, Badr explicou que a campanha conseguiu 22.134.465 assinaturas, muito acima do objetivo inicial, que era de 15 milhões, o que superaria assim os 13,2 milhões de votos que Mursi recebeu nas eleições presidenciais do ano passado.
O porta-voz disse ainda que as assinaturas serão entregues ao Supremo Tribunal Constitucional para pedir que o órgão retire a confiança a Mursi e convoque eleições presidenciais antecipadas.
Este movimento é um dos organizadores das manifestações convocadas em todo o país para amanhã, quando se completa um ano da posse de Mursi.
Ao lado de outras forças políticas da oposição, o Tamarrud anunciou nesta semana a criação da Frente do 30 de Junho, que propõe uma roteiro para o país que começa pela renúncia de Mursi e segue com uma transição de seis meses na qual o poder será assumido pelo presidente do Tribunal Constitucional.
Em entrevista coletiva realizada hoje, dez senadores de forças políticas não islamitas com cadeira na "Shura" ou na câmara alta tornaram pública sua renúncia.
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