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A Assembleia Nacional do Equador salvou o presidente do país, Guillermo Lasso, de sofrer impeachment na noite de terça-feira (28).
Na semana passada, um grupo de parlamentares ligado ao ex-presidente Rafael Correa e um setor do movimento Pachakutik, braço político da Confederação de Nacionalidades Indígenas do Equador (Conaie), principal entidade organizadora dos protestos que estão sendo realizados no país desde o último dia 13, haviam ativado o processo, alegando “crise política e comoção interna” devido à onda de manifestações contra o alto custo de vida e as políticas econômicas do governo.
Após três dias de debates, 80 dos 137 parlamentares nacionais votaram a favor da destituição de Lasso, mas eram necessários 92 votos para que o presidente fosse removido do cargo.
Antes da votação, Lasso havia acusado os aliados de Correa “de atacar a democracia, de aproveitar o caos para destruir a institucionalidade no Equador”, em mensagem de vídeo postada nas redes sociais.