Missionário católico atuava em defesa dos povos indígenas venezuelano| Foto: Reprodução/X/NG’ENDO MURUGU
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A morte misteriosa do missionário católico Josiah K’Okal, encontrado enforcado no estado venezuelano de Monagas na terça-feira (2), gerou um clamor de 336 organizações por uma investigação confiável e transparente.

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Segundo informações do site Efecto Cocuyo, as organizações exigem que o Ministério Público da Venezuela esclareça as verdadeiras causas do falecimento do religioso, que se dedicava à defesa dos direitos das comunidades indígenas.

K’Okal, que pertencia à Congregação da Consolata, residia na cidade venezuelana de Tucupita desde 2006 e falava algumas línguas indígenas. Ele denunciava constantemente os problemas dos povos indígenas venezuelanos e as violações aos seus direitos.

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Segundo um relatório preliminar do Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (Cicpc) da Venezuela, o missionário se “suicidou” por sofrer de depressão, mas essa hipótese é questionada pela população indígena local e pelas organizações de direitos humanos, que pedem a participação de organismos internacionais para desvendar o caso.

As organizações sociais e de direitos humanos que assinaram um documento divulgado nesta sexta-feira (5) solicitando tal ação expressaram suas condolências aos familiares, amigos e beneficiários do trabalho pastoral do missionário.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]