Os organizadores do Oscar divulgaram na quarta-feira uma nova série de regras para reprimir eventos aos quais os eleitores da Academia podem comparecer antes de votarem para a principal premiação do cinema do mundo.
As novas regras destinam-se a ajudar a criar condições mais igualitárias para os filmes indicados, os atores e atrizes, ao reduzir os jantares e festas dadas aos membros da Academia antes da premiação.
"Essas regulamentações têm um papel importante na proteção da integridade do processo da Academia e da distinção do Oscar," disse o presidente da Academia, Tom Sherak, em um comunicado.
A mudança chave é a de que, depois do anúncio das indicações em 24 de janeiro, os membros da Academia podem comparecer apenas às exibições de filmes, mas não a uma festa ou a um evento se não houver uma exibição.
Isso significa que muitos jantares e reuniões, onde artistas, produtores e outros estão presentes para conversar com membros da Academia e obter apoio agora não são mais permitidos. Antes, esses eventos foram chave para promotores em busca de votos.
Depois do anúncio das indicações, os membros da Academia ainda podem comparecer a exibições e membros da equipe podem estar presentes para sessões de perguntas e respostas, mas não pode haver uma recepção com comida e bebida.
Além disso, não há restrição ao número total de exibições de um filme, mas nenhuma pessoa de um filme poderá participar de mais do que dois painéis de discussão.
Para antes das indicações não há restrições e os eventos podem contar com bebida e comida.
Nos últimos anos, as campanhas para o Oscar tornaram-se importantes na competição pelos prêmios. Um Oscar tem prestígio e pode aumentar as vendas de ingressos para o cinema e as receitas com DVD.
Mas as campanhas podem custar aos estúdios e produtores milhares de dólares, provocando reclamações de que os cineastas com dinheiro têm maior aprovação durante a temporada de prêmios em Hollywood, que culmina com o Oscar.
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