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O ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, durante a cúpula da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba), em Caracas, em abril
O ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, durante a cúpula da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (Alba), em Caracas, em abril| Foto: EFE/Miguel Gutiérrez

O ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, e a primeira-dama e vice-presidente do país centro-americano, Rosario Murillo, enviaram nesta segunda-feira (22) uma carta a Nicolás Maduro, na qual projetaram uma “grande vitória” do tirano chavista na eleição presidencial da Venezuela, que será realizada no próximo domingo (28).

Segundo informações da agência EFE, Ortega e Murillo manifestaram confiança na “grande vitória que [os chavistas] certamente alcançarão – nós alcançaremos, novamente, no próximo dia 28 de julho”.

O ditador e a primeira-dama da Nicarágua destacaram o fato de que a eleição será realizada na data de nascimento de Hugo Chávez, o ditador que antecedeu Maduro e que chamaram de “eterno comandante”: “Chávez vive”.

“É e será, não temos dúvidas, uma data abençoada pelos grandes espíritos dos nossos professores, heróis e guias, que convergem para Chávez, e protegem os sonhos supremos de Bolívar, [José] Martí, [Augusto] Sandino, Fidel [Castro], sonhos sendo realizados, de liberdade, dignidade, fraternidade, solidariedade e justiça”, escreveram.

“Todo o nosso amor da nossa profunda fraternidade, compartilhando os desafios e provas que os imperialistas da Terra nos impõem, e que os nossos povos soberanos, valentes e honrados seguem vencendo, e certamente continuaremos vencendo, porque a nossa causa vive e vence, porque é a causa da justiça e é a causa do amor”, acrescentaram.

Ortega, aliado de Maduro, está no poder na Nicarágua desde 2007 e em 2021 conquistou seu quinto mandato presidencial (o quarto consecutivo), numa eleição na qual os principais nomes da oposição foram impedidos de participar e sem observação internacional independente.

Maduro terá como principal adversário na eleição de domingo o oposicionista Edmundo González, que restou como candidato da Plataforma Unitária Democrática (PUD), maior bloco contrário ao chavismo, após a inabilitação de María Corina Machado e as dificuldades que impediram o registro da candidatura da substituta dela, Corina Yoris. González aparece na maioria das pesquisas na liderança.

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