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Homem segurando uma faixa com a imagem do ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, durante uma “manifestação de apoio” ao líder sandinista realizada em fevereiro deste ano.
Homem segurando uma faixa com a imagem do ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, durante uma “manifestação de apoio” ao líder sandinista realizada em fevereiro deste ano.| Foto: EFE/Jorge Torres

O ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, reconduziu Alejandro José Solís Martínez ao cargo de embaixador junto ao regime de Cuba apenas um mês depois de destituí-lo do cargo. A informação foi divulgada pelo Diário Oficial La Gaceta, na quarta-feira (21).

Em 16 de maio, o líder do regime nicaraguense cancelou a nomeação de Martínez como embaixador extraordinário e plenipotenciário da "República da Nicarágua junto ao Governo da República de Cuba", cargo que ele ocupava desde 25 de maio de 2022.

Agora, em um novo acordo, Ortega decidiu voltar atrás da decisão que tomou há um mês e reintegrou Martínez como embaixador em Havana.

No documento, Ortega ratificou seu "acordo presidencial", datado de 25 de maio de 2022, no qual nomeou Martínez como embaixador da Nicarágua junto ao regime cubano.

O ditador não explicou os motivos que o levaram a destituir Martínez do cargo em maio, nem os motivos da decisão que o levou agora a reconduzir o embaixador novamente ao posto.

Cuba, aliada da Nicarágua, tem sido uma das sedes diplomáticas mais instáveis para os embaixadores nicaraguenses nos últimos dois anos, depois de ter mantido a mesma pessoa por mais de 14 anos.

Em 26 de novembro de 2021, Ortega demitiu do cargo de embaixador em Havana o jornalista argentino e cidadão nicaraguense naturalizado Luis Cabrera González, que chefiava a delegação desde 2007, quando o líder sandinista voltou ao poder e restabeleceu as relações diplomáticas com a ditadura cubana.

González foi substituído por Sidhartha Francisco Marín Aráuz, então ministro conselheiro para política e assuntos internacionais do regime de Ortega, que durou apenas 11 dias no cargo.

Depois, o ditador nomeou o coronel aposentado Reynaldo del Carmen Lacayo Centeno, que ficou no cargo menos de um mês.

A partir daí, o presidente nicaraguense indicou Wilfredo Jerónimo Jarquín Lang, ex-delegado territorial do Ministério do Interior, como seu novo embaixador em Cuba, onde serviu por menos de quatro meses.

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