Na Alemanha, o presidente do Conselho Central dos Judeus, Paul Spiegel, pediu a ruptura das relações entre Berlim e Teerã após as declarações do presidente do Irã, Mahmud Ahmadinejad. O ministério alemão das Relações Exteriores convocará o embaixador do Irã para dizer oficialmente que a sugestão de Ahmadinejad é "inaceitável". O encarregado de negócios da embaixada do Irã em Berlim já havia sido convocado pelo ministério depois que Ahmadinejad declarou, em outubro, que "Israel deve ser varrido do mapa".
A Áustria reiterou sua enérgica negativa às declarações de Mahmod Ahmadinejad, afirmou o secretário-geral do ministério das Relações Exteriores, em Viena, Johannes Kyrle, diante do embaixador do Irã na Áustria. Kyrle também enfatizou "a clara legitimidade" do Estado de Israel, apoiado pela ONU, da qual é membro há décadas. A ministra austríaca das Relações Exteriores, Ursula Plassnik, já havia feito uma declaração semelhante. Para o chanceler austríaco, Wolfgang Schussel, o caso é um "escândalo grosseiro".
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