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Estocolmo – Cientistas norte-americanos que descobriram uma enzima revolucionária na pesquisa do câncer e do envelhecimento estão entre os potenciais candidatos ao Prêmio Nobel de Medicina, que será anunciado hoje. O galardão para o vencedor será de US$ 1,54 milhão.

Outro possível ganhador do prêmio é o pesquisador britânico que descobriu as impressões digitais genéticas que têm ajudado a resolver crimes e disputas de paternidade.

No ano passado, o prêmio de Medicina foi para os americanos Andrew Z. Fire e Craig C. Mello por descobrirem uma interferência no RNA, que pode silenciar alguns genes específicos. Os pesquisadores americanos Elizabeth Blackburn, Carol W. Greider e Jack W. Szostak têm sido citados freqüentemente em listas especulativas elaboradas nos últimos anos por terem previsto e deascoberto uma enzima chamada telomerase.

O trabalho desses cientistas criou um novo nicho de pesquisa baseado no fato das células cancerígenas usarem a telomerase para favorecer o seu crescimento descontrolado. Cientistas estão estudando se drogas que bloqueiam a enzima podem acabar com a doença. Além disso, os cientistas acreditam que a erosão do DNA que a enzima repara pode ter um papel importante em doenças relacionadas com o envelhecimento.

Sir Alec Jeffreys da Universidade de Leicester também é freqüentemente mencionado por especialistas como um possível candidato. Jeffreys descobriu, em 1984, que uma amostra de DNA pode ser ligada à pessoa de quem foi retirada. Esta descoberta tem sido utilizada hoje na Justiça em casos em que a evidência do DNA tem libertado alguns presos considerados culpados. A descoberta de Jeffreys também tem sido utilizada para identificar vítimas de grandes desastres, como o dos ataques de 11 de setembro de 2001, em Nova Iorque e Washington.

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