Soldado russo é visto durante os exercícios militares Vostok-2018 no campo de treinamento de Klerka, na costa do Mar do Japão, em 15 de setembro de 2018| Foto: MLADEN ANTONOV/ AFP

A Rússia encerra nesta segunda-feira (17) o Vostok 2018, exercícios militares de grande escala considerados o maior “jogo de guerra” do país desde a Guerra Fria, em 1981.

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Segundo informações do governo, cerca de 300 mil soldados, 36 mil tanques e mais de mil aeronaves foram mobilizados para a região oriental e siberiana do país no dia 11 deste mês. As manobras, que  incluíram até uma simulação de caçada de submarino, foram realizadas em conjunto com a China e a Mongólia, passando uma mensagem ao Ocidente de que Rússia e China podem trabalhar militarmente contra a Otan no Oriente ou nos EUA e seus aliados.

“Ambos os países estão tentando sinalizar: se os EUA forem longe demais, vamos nos aproximar", afirmou Alexander Gabuev, presidente da Rússia no programa Ásia-Pacífico do centro de estudos Carnegie Moscow Center.

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A China e a Rússia cooperam regularmente em exercícios conjuntos, mas os que ocorreram nos últimos sete dias marcam a primeira vez que Moscou integrou forças chinesas em seu exercício estratégico anual – cerca de 3 mil soldados chineses participaram do Vostok-2018.

O Ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu disse em entrevista no domingo (16) que o país deve organizar exercícios militares desta escala a cada cinco anos. “À medida que gastamos grandes quantias para reavivar o exército e a marinha, precisamos ver para onde estamos nos movendo e ter certeza de que tudo está bem”, destacou Shoigu