Uma força policial internacional poderá ser necessária para restaurar a estabilidade no sul do Quirguistão, depois da violência étnica ter causado a morte de centenas de pessoas e uma onda de refugiados, disse nesta quarta-feira uma autoridade da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE).

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A OSCE lidera as conversações com ministros das Relações Exteriores da União Europeia sobre a possibilidade de intensificar a segurança no país estratégico da Ásia Central, afirmou Kimmo Kiljunen, enviado especial para a Assembleia Parlamentar da OSCE.

"O que acho que seria realmente útil é ter uma operação policial internacional para oferecer aconselhamento técnico e talvez a presença da polícia internacional aqui. Isso criaria uma atmosfera de confiança", disse ele a jornalistas.

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Ele disse que os chanceleres da UE já discutiam a opção de usar a polícia para fornecer apoio no controle da crise.

No entanto, a União Europeia informou que, embora estivesse reforçando sua delegação no Quirguistão, o bloco não tinha planos imediatos para uma contribuição policial.

"Neste estágio estamos apenas reforçando nossa delegação a fim de garantir que haja expertise suficiente no local", afirmou uma porta-voz da chefe de política externa da UE, Catherine Ashton.

A violência no Quirguistão tem preocupado a Rússia e os EUA, ambos com bases militares em operação no país. Eles temem que a turbulência se espalhe para outras partes da Ásia Central.

A Organização do Tratado Coletivo de Segurança (CSTO, na sigla em inglês), grupo das ex-repúblicas soviéticas liderado pela Rússia, enviará seu secretário-geral, Nikolai Bordyuzha, ao Quirguistão na sexta-feira.

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A CSTO informou num comunicado que um grupo de trabalho avaliaria a situação no sul do Quirguistão e ajudaria no cumprimento da lei.

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