Autoridades na região separatista georgiana da Ossétia do Sul disseram nesta terça-feira (9) que localizaram os restos mortais de 500 das 1.600 pessoas que supostamente teriam morrido durante a invasão e bombardeio da Geórgia, nos dias 7 e 8 de agosto.
"Informações preliminares conseguidas pela equipe de investigação, que questionou vizinhos e parentes de vítimas, mostraram que mais de 1.600 pessoas morreram na Ossétia do Sul como resultado da invasão do exército georgiano", disse o procurador-geral da Ossétia do Sul, Taimuraz Khugayev, à agência de notícias Interfax.
"A partir destas informações, neste momento, os investigadores descobriram as circunstâncias da morte e os locais onde foram enterradas 500 pessoas."
A Geórgia diz ter promovido a invasão para proteger suas vilas dos ossetianos do sul. A Rússia apóia os separatistas e promoveu um grande contra-ataque, que forçou o exército georgiano a se retirar.
Khugayev não explicou o porquê de investigadores não terem descoberto todos os 1.600 civis mortos.
Diversos militares georgianos foram mortos em conflitos.
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