A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) adiou inesperadamente a decisão definitiva sobre o final da sua campanha de bombardeios na Líbia, enquanto as consultas seguiam nesta quarta-feira (26) com a Organização das Nações Unidas (ONU) e o governo interino da Líbia sobre como e quando a operação Escudo Protetor será encerrada. O líder do governo interino da Líbia, Mustafá Abdel Jalil, pediu nesta quarta-feira à Otan que mantenha sua operação no país até o final do ano.

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Na semana passada, a aliança atlântica anunciou os planos preliminares para encerrar as operações até 31 de outubro. O corpo dirigente da Otan - chamado Conselho do Atlântico Norte, ou NAC, na sigla em inglês - deveria formalizar a decisão nesta quarta-feira. O envolvimento da Otan na Líbia começou em 19 de março, na chamada operação Aurora da Odisseia, quando caças franceses atacaram as tropas de Kadafi que avançavam sobre Benghazi, no leste da Líbia.

As patrulhas aéreas sobre o território líbio, contudo, continuam porque alguns países da Otan temem que a violência volte se a operação de sete meses tiver um final abrupto. Nesta quarta-feira, a porta-voz da Otan, Carmen Romero, disse que o secretário-geral da aliança, Anders Fogh Rasmussen, estava em consultas com a ONU e com o governo interino líbio.

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"O NAC terá uma reunião com outros parceiros na sexta-feira para discutir nossa missão na Líbia e tomar uma decisão formal", disse Carmen Romero. Segundo ela, está em curso "um processo" sobre o final da missão com a ONU.

As informações são da Associated Press.