Os ministros de Defesa da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) autorizaram nesta sexta-feira (10) que as tropas da aliança no Afeganistão ataquem os líderes narcotraficantes. Esses criminosos são acusados de transferir anualmente cerca de US$ 100 milhões para extremistas do Taleban.
"Com relação ao combate aos narcóticos...a ISAF pode agir em harmonia com os afegãos contra instalações e pessoas que apóiam a insurgência", afirmou o porta-voz da Otan James Appathurai, referindo-se à força da Otan em território afegão.
Os Estados Unidos defendiam que os 50 mil soldados da Otan também combatessem os narcotraficantes, como forma de enfraquecer o Taleban. O aumento dos ataques realizados pelo grupo fundamentalista lança dúvidas sobre os prognósticos para o futuro do confronto, sete anos após a invasão liderada pelos EUA, no fim de 2001.
Porém a Alemanha, a Espanha e outras nações mostravam dúvidas sobre a medida, o que levou a algumas restrições. As operações desse tipo só podem ser realizadas com autorização dos próprios países de origem dos soldados. Além disso, apenas os narcotraficantes que tiverem envolvimento com os extremistas serão alvo das ações. Por fim, essas investidas devem ser temporárias, até que as forças afegãs possam assumir a responsabilidade nos casos.
O Afeganistão produz 90% da heroína consumida no mundo, um comércio que movimenta bilhões de dólares. O próprio Ministério da Defesa afegão pediu apoio às tropas da Otan para combater o problema. As informações são da Associated Press.
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