Secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, durante coletiva de imprensa em Bruxelas | Foto: JOHN THYS/AFP

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) estendeu o mandato do secretário-geral Jens Stoltenberg por mais dois anos no comando da maior aliança militar do mundo. Stoltenberg ocupa o cargo desde 2014 e seu mandato foi marcado pelo aumento dos desafios de segurança, que incluem a Rússia.

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Em um comunicado, a Otan disse que as nações que compõem a aliança decidiram prolongar o mandato de Stoltenberg até 30 de setembro de 2020. De acordo com a organização, os aliados "felicitam o secretário-geral e têm plena confiança em sua capacidade de continuar o trabalho dedicado para promover a adaptação da Otan aos desafios de segurança do século 21".

A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, elogiou Stoltenberg como um "verdadeiro campeão da aliança" e disse que "ele se certificou de que a Otan se mantivesse forte, mas não parada, enfrentando a agressão russa na Europa Oriental, enquanto ela se reformava para enfrentar ameaças como ataques cibernéticos e guerras híbridas".

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Na semana passada, o governo alemão apoiou uma extensão de dois anos do mandato de Stoltenberg. A ministra de Defesa, Ursula von der Leyen, afirmou que o secretário-geral da Otan tinha "o apoio total da Alemanha", acrescentando que ele "fez um excelente trabalho modernizando a Otan e adaptando suas estruturas a uma situação de segurança modificada". Ela também elogiou o forte apoio de Stoltenberg a uma cooperação mais estreita entre a Otan e a União Europeia, que tem 22 Estados-membros em comum.

Stoltenberg assumiu o cargo logo após a Rússia ter anexado a Península da Crimeia da Ucrânia e depois do grupo extremista Estado Islâmico ter apreendido cidades na Síria e no Iraque, inspirando uma nova e mais brutal forma de terrorismo que causaria danos em cidades europeias.

As informações são da Associated Press.

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